Dicas úteis de PNL

Dicas Úteis de PNL para o seu dia a dia:

Linguagem Limpa

Um dos desdobramentos mais recentes da PNL é a chamada “Linguagem Limpa”. Ela está baseada numa propriedade de nosso cérebro de encontrar ou criar novas interpretações e novos significados para questões ou memórias antigas, quando devidamente estimulado. De uma forma bem simples a estratégia consiste no seguinte: elabore uma metáfora ou uma analogia para algum problema que você esteja enfrentando para o qual ainda não encontrou nenhuma solução satisfatória… Assim que tiver uma analogia ou metáfora, comece a detalhá-la tanto quanto conseguir, buscando explorá-la ao máximo com a intenção de fazer mudanças na compreensão desta metáfora ou analogia. Isso estimulará significativamente seu processo criativo inconsciente que, por sua vez, poderá presenteá-lo(a) com uma solução inovadora para o problema real, associado à metáfora ou analogia.

Posições Perceptuais 1

Por mais absurdo que possa parecer, a neurociência atual valida a hipótese de que nós não vivemos no mundo real! Nós habitamos uma fantasia consensual construída a respeito do mundo real! A PNL, nascida já com tal pressuposto, assume que talvez não tenhamos poder para fazer grandes mudanças no mundo real, porém temos pleno poder para fazer mudanças em nossa fantasia da realidade, chamada de Modelo de Mundo. Isso nos permite obter melhores sentimentos, emoções e resultados. De forma semelhante, nós não nos relacionamos com pessoas, mas sim com fantasias que elaboramos sobre as pessoas. Por mais impressionante que pareça tal proposição, note que ela é fartamente validada pelas nossas experiências de nos surpreender com as pessoas ou de nos frustrar com elas! As pessoas, de fato, são muito mais do que somos capazes de conhecer, nem elas mesmas se conhecem totalmente. Nós criamos expectativas a respeito delas baseados em nossos desejos e necessidades, mas elas se comportam de acordo com os próprios desejos e necessidades, diferentes dos nossos, razões de tantas diferenças entre elas e nossas expectativas a respeito delas. Assim, cada vez que você se frustrar com alguém, saiba que você é responsável por isso, não a pessoa!

Posições Perceptuais 2

Uma citação do poeta persa Rumi ilustra uma das estratégias mais valiosas da PNL: “Para além das ideias de certo e errado, existe um campo. Eu me encontrarei com você lá”. Esta citação de Rumi está no livro “Comunicação Não Violenta” de Marshall Rosenberg. A “Comunicação Não Violenta” é o resultado de toda uma vida do autor comprometida com a solução de conflitos e a mediação, incluindo negociações étnicas e diplomáticas. Em outras palavras, Marshall Rosenberg diz que a noção de certo e errado dá origem à violência. Talvez você concorde que possivelmente a totalidade dos conflitos no universo humano possui sempre as mesmas raízes: a convicção de que cada uma das partes em conflito tem de estar “certa”! Quando desprendidamente ouvimos os argumentos, somos frequentemente convencidos de que há uma lógica que sustenta as motivações das partes em conflito… “Todos tem razão!” Então, como é possível transcender tais paradoxos e encontrar soluções criativas para soluções criativas e valiosas que sirvam de acordo entre as partes? A resposta de Marshall Rosenberg é mudar a linguagem e a percepção do certo e do errado para a das necessidades. Nas necessidades, nós humanos, facilmente entramos em consenso, pois independentemente da raça ou cultura, todos temos as mesmas necessidades!

Emoções

As nossas emoções e sensações são o efeito da interação entre nossas expectativas a respeito da realidade com a própria realidade. Quanto mais a realidade patrocina ou alimenta aquilo que esperamos dela, temos emoções agradáveis, sinalizando interiormente: “desejo mais disso!”. Quanto mais a experiência do mundo real desafia ou confronta nossas expectativas, temos mais emoções desagradáveis, comunicando: “não desejo mais isso!”. Como naquela brincadeira infantil na qual uma criança deve encontrar algo com os olhos vendados e os outros participantes apenas lhe dizem “quente”, “está esquentando” ou “frio”, “está esfriando”… Nossas emoções são sinalizadores que nos guiam através de nossa fantasia da realidade. Se estivermos experimentando muitas emoções desagradáveis, temos pelo menos duas escolhas a fazer: ou evitamos tais circunstâncias ou mudamos nossas expectativas em relação a elas. Dessa forma simples, podemos nos responsabilizar pelas nossas escolhas em vez de culpar outras pessoas. De uma forma geral, conseguimos melhores resultados quando nos responsabilizamos por eles. Quando culpamos os outros frequentemente nos sentimos ainda pior.

Medo

Diz um de meus mestres que os únicos dois medos naturais do ser humano (observáveis numa criança recém nascida) são o medo de barulhos fortes e o medo de cair! Assim sendo, todos os outros medos são aprendidos! Certa vez, num churrasco, em uma casa de praia de conhecidos, num final de semana, vi uma pequena garotinha encantar-se com uma pequena rã… Ela olhava com atenção para o bichinho enquanto eu contemplava sua iniciativa espontânea de exploração e curiosidade tão genuínos nessa idade. Quando a mãe viu a cena, próxima de sua filha, fez um enorme escândalo, pois tinha fobia de sapos! Touché! A criança, com apenas dois ou três anos ficou aterrorizada com a reação da mãe e começou a chorar muito assustada. Assim foi instalada mais uma fobia numa criança que, certamente, quando adulta, nem saberá porque tem tal medo. Dessa forma também, é que nós aprendemos grande parte dos medos que possuímos! Entretanto, tal episódio também revela a grande competência de nosso sistema nervoso em aprender aceleradamente. Possivelmente aquela mãe também aprendera sua fobia de forma semelhante. As técnicas de cura rápida de fobias, compiladas pela Programação Neurolinguística, utilizam-se dessa capacidade de aprendizado rápido para reverter o processo fóbico.

Confusão

A confusão é um poderoso estado de desestruturação de condicionamentos antigos e funciona como a terra revolvida (arar a terra para arejar e tornar mais fértil) no plantio (é da confusão que nasce o novo). Caso você discorde, considere cada uma das revoluções científicas e você concluirá que os predecessores de cada nova grande descoberta devem colapsar o seu conhecimento antigo para dar lugar ao novo! Pense nos dramas e depressões (grandes confusões) dos grandes artistas, poetas, filósofos e cientistas de alto nível que antecedem grandes produções, obras e criações! A confusão pode ser utilizada deliberadamente em processos de transformação quando busca-se alguma mudança de hábitos ou comportamentos indesejados.

Mudanças

Contemplando o caminhar da humanidade é fácil encontrar várias crises e rupturas, mesmo que não fossem desejadas. São tanto mais traumáticas quanto maiores forem as resistências às mudanças, pois transformação talvez seja a única constante nesse universo em que vivemos! Assim sendo, se as crises são inevitáveis, há quem acredite que uma boa solução é praticar a arte de anteciparmos as crises. De forma que tenhamos a ruptura sob controle, isto é, aprendermos a promover mudanças em nossas vidas deliberadamente em vez de ficarmos reclamando das circunstâncias ou culpando a Providência por aquilo que não obtemos.

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